O Natal e seus Hanukkahs / Selo Dardos

Por fim, quase completam-se três meses sem postar.
Sempre que me perguntam porque não tenho postado ultimamente, eu respondo:
- Ahh, essas últimas semanas de provas tenho estudado muito, daí ando meio ocupado. Mas agora que tá tudo acabando, eu vou tentar escrever algo bom.
Mas, enfim, vou dar um fim nessa balela. Afinal, alguém realmente acreditou que eu estava estudando?
Nesse clima de fim de ano, amigo secreto, Natal e amor capitalista fraterno, nada melhor do que falar de coisas saudáveis, não? Afinal, essa é a época em que todos ficam mais sentimentais - ou deveriam -, relembram o desenrolar do ano e de como passou rápido.

Estive pensando, nos últimos dias, sobre os significados do Natal. Sobre o que ele deveria ser e não é e o que é e supostamente dizem ser. São inúmeros os objetivos atribuídos a ele.
Existem aqueles que acreditam no Natal como simbolismo do nascimento de um cara de significado pouco importante pra história da humanidade. Tão pouco que só dividiu a História em antes e depois.
Também há os inocentes e puros que lançam sua fé na veracidade de uma barba branca e de um gorro vermelho. Esses não deixam a contrariedade dos fatos sobrepôr-lhes à crença e, por mais que, em sua maioria, suas casas não possuam uma chaminé, insistem na chegada de uma carta a um local sem código postal.
Ainda têm uns e outros que atribuem nomes diferentes à data, com comemorações similares, e contribuem para a diversidade cultural e religiosa. Hábitos e comportamentos que, se analisados com respeito, não trazem nenhum pecado ou maldição para um mundo cristão-ocidental.







Incontáveis são seus significados. E, de fato, possuem valores humanos a serem prezados. No entanto, o mais popular deles não contribui para um mundo tão perfeito assim.
O mais conhecido desses é fruto apenas do lucro e é capaz até de prostituir o bom velhinho e sua querida Rudolf para isso. O maior problema consolidado não é esse fato em si, mas, sim a maneira como nos faz esquecer da atribuição de certos bons valores a uma data no ano que seja. Esse sim é o prejuízo.
Faça-o valer. Não acredite nos clichês de campanhas publicitárias que ouvimos todo ano.

Mas, enfim, meu objetivo, ao escrever esse post era falar sobre umas verdades inconvenientes e infanto-traumatizantes do Natal, o que não aconteceu, mas fica pro próximo.
Nem acredito que acabei escrevendo esse sentimentalismo todo aqui em cima. Credo.

Ao som de Los Hermanos. ♪ ♫

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Ah, já ia me esquecendo. Totalmente fora do assunto, agradeço a Kaká Knust (http://complexok.blogspot.com/)
por me indicar ao Selo Dardos! Basicamente é uma corrente de divulgação dos blogs entre os próprios blogueiros. Mas aí vai uma explicação melhor:

O que é o Prêmio Dardos:
"O Prêmio Dardos é o reconhecimento dos ideais que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras. Esse selo foi criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros; uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à web."



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Então, eis a quem indico:
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